"Trabalhando por e para você"

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quarta-feira, julho 24, 2013

Sistema de Teste Empirix Hammer Certificado para HP Application Lifecycle Management & HP Quality Center

A Integração Permite Garantia de Qualidade para Aplicações de Voz e Soluções de Voz sobre Infraestruturas IP

Billerica, Massachusetts – 09/07/2013 – A Empirix anunciou hoje que o Sistema de Teste Empirix Hammer está certificado para integração com HP Application Lifecycle Management (HP ALM) e HP Quality Center. As organizações podem aproveitar Empirix Hammer através do HP ALM e da estrutura do HP Quality Center para validar a funcionalidade e desempenho de soluções de voz sobre IP (VoIP), Contact Center e Comunicações Unificadas (UC) sob condições reais e cargas de tráfego, antes da implantação.

"Os testes de pré-implantação com Empirix Hammer aceleram o desenvolvimento, melhoram a experiência do usuário e reduzem os custos totais", disse Tim Moynihan, vice-presidente de marketing da Empirix. "Ao oferecer integração com o HP ALM e o HP Quality Center, a Empirix fornece às empresas gerenciamento da garantia da qualidade e do ciclo de vida para aproveitamento do valor integral de seus investimentos em tecnologia de comunicação".

O Sistema de Testes Empirix Hammer é uma solução de desempenho de rede fim a fim, que avalia a qualidade de voz, vídeo e dados. O Empirix Hammer capacita as organizações a automatizar uma ampla gama de testes de capacidades para replicação de como os usuários interagem com os Contact Centers, as Comunicações Unificadas e soluções de conferência. A Empirix também permite planos de testes de segurança, de regressão e qualidade de mídia. Empresas migrando de telefonia tradicional para ambientes VoIP e UC com o Sistema de Testes  Empirix Hammer serão capazes de avaliar a funcionalidade em projetos pilotos e determinar, por toda a empresa, a disponibilidade e garantir a qualidade e desempenho em grande escala.

O Empirix Hammer gera chamadas reais, e não somente simulação de pacotes, para as organizações avaliarem a infraestrutura subjacente e cada camada de aplicação sucessiva, até que todo o ambiente seja validado a partir de condições de carga esperadas fim a fim. Esta metodologia permite que as empresas evitem falhas e reclamações de usuários ao implementar soluções complexas, cuja qualidade é sensível à disponibilidade de largura de banda.

A Empirix é Gold Business Partner no HP Enterprise Management Alliance Program (EMAP). Ao trabalhar com a HP, as organizações têm acesso a soluções e serviços necessários para aproveitar o valor integral de seus investimentos em  tecnologia e desenvolvimento.

O Sistema de Teste Empirix Hammer é parte do Empirix System Architecture (ESA). O ESA unifica as tecnologias da empresa líder da indústria em testes e monitoramento, com análise preditiva e capacidades de Business Intelligence (BI). Ele permite aos clientes adotarem uma abordagem modular para suas implementações. Esta solução flexível e integrada permite que as empresas possam facilmente adicionar novos recursos, bem como alavancar seus investimentos em infraestrutura existentes para aumentar a disponibilidade de sistemas importantes, a satisfação dos clientes e o crescimento de receitas da unidade.

Sobre A Empirix
A Empirix é reconhecida como líder em visibilidade de desempenho de redes fim a fim com capacidade única de analisar os comportamentos de clientes através da aplicação em tempo real. Ajudamos os provedores de serviços, operadoras de telefonia móvel, Contact Centers e negócios com complexidades específicas a otimizar processos de negócios para reduzir custos operacionais, aumentar a retenção de clientes e aumentar as receitas. Através de testes, monitoramento, análise e inteligência, a Empirix ajuda as empresas ao redor do mundo a perceberem o valor total de seus investimentos em tecnologia. Para mais informações, visite www.empirix.com.

Empirix, Hammer e Hammer Test Engine são marcas registradas da Empirix Inc. nos Estados Unidos e em outros países. Todas as outras marcas mencionadas aqui são propriedade de seus respectivos proprietários.

Traduzido por Taitell Telecom

terça-feira, julho 24, 2012

Telefonia do futuro? Só consultando o oráculo

Se tem uma coisa que é difícil de prever é o futuro da telefonia, do ponto de vista de negócio, devido à grande evolução que estamos presenciando.

Com o que conhecemos de telefonia hoje e com as últimas novidades que já se fazem presentes já é difícil de prever quais as características de uma chamada que os usuários de recentes aplicativos de comunicação vão desejar ou precisar.

Por outro lado, a expansão dos serviços de telefonia em novos mercados e nos países em desenvolvimento sempre esbarra em questões econômicas e políticas, retardando um pouco a sua implantação.
Mas uma coisa é clara, o aumento da mobilidade e a sua facilidade de uso deixarão cada vez mais tênue a linha entre a comunicação pessoal e a comunicação profissional.

Duas tendências são evidentes e continuarão a moldar a telefonia empresarial nos próximos anos:

Comunicações baseadas em IP e
Mobilidade.

Comunicações baseadas em IP

A tecnologia de voz sobre IP (VoIP) vai substituir os ainda presentes sistemas de telefonia analógicos. O motivo para tal afirmação é que o VoIP permite que um conjunto maior de aplicativos de comunicação, como a Comunicação Unificada (Unified Communications (UC)), se tornarão recursos padrão para a maioria dos planos das empresas e organizações que fazem uso da comunicação.

Atualmente muitas empresas já operam uma rede convergente que roda tanto a voz como dados de diversos tipos, aí incluídos vídeo e diversos aplicativos, no mesmo tráfego.

Esta rede convergente vai continuar a evoluir até que, em determinado momento, a telefonia se torne apenas parte destes dados, ao invés de ser uma solução independente na empresa.

Neste cenário, o sistema de telefonia baseada em IP pode e irá oferecer serviços de voz através da rede corporativa a partir dos centros de dados, assim como qualquer outro aplicativo dentro do negócio.

Atualmente, já os novos sistemas baseados em voz sobre IP, como o Aura, e o Lync, para citar apenas dois, são projetados para serem instalados no centro de dados e desempenhar outras funções, além de apenas conectar chamadas telefônicas.

Mas, mesmo com as novidades já presentes no mercado, a próxima geração de PBX-IP será pensada como sendo um gerenciador de sessões IP (IP session manager) e não como servidores de chamadas (call servers).

As chamadas telefônicas com áudio serão apenas um dos recursos ativados por uma sessão IP, mas esta sessão trará a possibilidade de acomodar uma ou mais novas camadas que podem ser de presença, vídeo e outras funções de multimídia.

Hoje podemos sentir que o futuro próximo da Telefonia IP ainda estará preso na era do PABX e ainda vai levar um tempo para se livrar deste paradigma, mas esta mudança será inevitável.

Mobilidade

Podemos ainda considerar uma nova mudança que será marcante com a adoção do IPV6, já que os endereços de internet gerados pelo IPV4 em uso atualmente estão exauridos e o IPv6 irá fornecer mais bilhões de endereços IP, endereços estes mais do que suficientes para permitir que o VoIP se espalhe ainda mais rapidamente do que tem acontecido nos últimos anos.

A adoção de sistemas baseados em telefonia IP com o IPV6 permitirá um maior grau de mobilidade para as empresas. Chamadas telefônicas - e também as outras novas comunicações baseadas em IP - podem ser mais facilmente transferidas entre handsets e outros dispositivos móveis do que acontecia com sistemas de telefonia analógicos.

Durante os próximos anos, mais e mais pessoas se voltarão para os seus próprios dispositivos para se conectar com sistemas de telefonia de seus empregadores, gerando e recebendo chamadas, bem como acessando os dados do negócio no CRM (Customer Relationship Management) ou mesmo no ERP (Enterprise Resource Planning) de seus próprios aparelhos.

Como os sistemas baseados em telefonia IP se tornarão padrão para empresas de todos os portes, os provedores de telefonia vão acabar por criar pacotes padronizados com serviços comoditizados, o mercado de telefonia continuará a evoluir com aceleração máxima e as tecnologias de hoje nas telecomunicações continuarão a transformar a forma como as empresas interagem com seus funcionários e a forma como os indivíduos se comunicam uns com os outros.

Enfim, vamos ter que continuar consultando o oráculo para saber o que vamos ganhar com estas novas tecnologias no futuro.

Contribuído por Francisco Sanches, Diretor da Taitell Telecom

terça-feira, julho 17, 2012

Moradores de São Sebastião recebem celular com internet 0800

Projeto do governo federal tem parceria com quatro operadoras de telefonia móvel
Moradores de São Sebastião receberam no último sábado (14) 80 smartphones pré-pagos e terão internet de graça por 15 dias. A iniciativa faz parte do projeto-piloto do governo federal Banda Larga 0800, lançado na última quinta-feira (12). A ideia é que os usuários testem a internet pelo site bandalarga.0800.br para avaliá-lo, sem contratar pacote de dados das operadoras.

Os telefones foram entregues pelo governador em exercício do DF, Tadeu Filippelli, que resaltou a importância do projeto para o acesso à internet de todos os moradores do DF.
— Estamos dando mais um passo para o acesso à verdadeira cidadania. São Sebastião, uma cidade que há 19 anos tinha apenas três telefones públicos por limitações técnicas, hoje foi escolhida para o projeto-piloto de um programa nacional pela qualidade do sinal.

A cidade de São Sebastião foi escolhida para o projeto-piloto por causa da qualidade técnica do sinal das operadoras de telefonia móvel na região. Coube à Secti selecionar 80 pessoas, de diferentes perfis socioeconômicos e níveis de escolaridade, moradoras de São Sebastião, para receberem os smartphones.

O projeto é parceria da Secti (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF) com o Ministério das Comunicações e pretende aumentar a inclusão digital, segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Gustavo Brum.

— Com este serviço, podemos oferecer informações de utilidade pública, como vagas de emprego, programação cultural e horário de ônibus, sob uma perspectiva de tecnologia e inovação. Isso reflete e consolida uma das prioridades do GDF, que é promover a inclusão digital, além de mostrar a nossa vocação para ser uma capital digital.

O projeto Banda Larga 0800 tem o objetivo de expandir a infraestrutura de redes de telecomunicações de suporte ao acesso à internet banda larga para usuários de celulares pré-pagos, além de reduzir o custo pago pelo usuário final para ter acesso à rede. Baseada no mesmo princípio das ligações gratuitas para telefones 0800, a conexão à internet será financiada pelo site que oferece o serviço.

O secretário de Telecomunicações do Ministério da Ciência e Tecnologia, Maximiliano Martinhão, destacou o elevado índice de usuários de serviços móveis pré-pagos no Brasil – 82% dos aparelhos, aproximadamente 200 milhões, são pré-pagos.

— É a primeira vez no mundo que se faz um modelo como este. Escolhemos Brasília para inaugurar este projeto, porque o DF nasceu de um desafio, de um sonho. Hoje nasce um sonho de levar banda larga a toda a população do Brasil

Contribuído por Filipe Mello de Souza, Web Developer na Taitel Telecom


terça-feira, julho 10, 2012

Camex concede redução do imposto de importação para novos produtos de TI e Telecom

Concessão deverá aumentar a competitividade das empresas e a execução de projetos para fortalecer o mercado interno e aumentar as exportações.
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou a redução temporária da alíquota do Imposto de Importação para bens de capital e produtos de informática e telecomunicação. Os itens beneficiados terão o imposto reduzido para 2% até 31 de dezembro de 2013. As duas resoluções da Camex foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) de sexta-feira (6/7).

De acordo com a Camex, a concessão de ex-tarifário deverá aumentar a competitividade das empresas e a execução de projetos para abastecer o mercado interno e aumentar as exportações brasileiras.

Ao todo, as medidas somam 569 ex-tarifários. Na Resolução nº 48 da Camex, são 551 ex-tarifários para bens de capital, sendo 376 renovações e 175 novas concessões. Outros 18 ex-tarifários para bens de informática e telecomunicação constam na Resolução nº 47 da Camex, sendo sete renovações e 11 novas concessões.

Do total de bens importados com ex-tarifário, o governo federal estima que a maioria vem da Alemanha (25,4%), dos Estados Unidos (24,1%), da Itália (9,3%) e da Índia (7,3%). Os investimentos globais e relativos às importações desses tipos de equipamentos vinculados aos 569 ex-tarifários são de 5,8 bilhões de dólares e 1,4 bilhão de dólares, respectivamente.

(*) Com informações da Agência Brasil

Fonte: ComputerWorldBR

quinta-feira, julho 05, 2012

Offload em redes 3G

O número de dispositivos com acesso às redes móveis, como celular e tablets, vem aumentando quase que de forma exponencial no mundo todo. Podemos estimar que em breve o tráfego nas redes móveis atingirá valores inimagináveis hoje gerando a necessidade de grandes investimentos por parte das operadoras 3G.

Este crescimento acelerado gera grandes problemas para as operadoras (os provedores deste tipo de serviço).
Problemas tais como garantir o atendimento quando ocorre uma grande concentração de pessoas em um mesmo local. Fato que pode acontecer em eventos ou jogos que reúnem grandes quantidades de pessoas com seus smartphones, enviando mensagens, fotos e até vídeos. Em ocasiões assim por melhor que seja a rede haverá sobrecarga e o serviço se torna insuficiente e frustrante para o usuário.

Como expandir, então as redes móveis de forma a acompanhar este crescimento, garantindo cobertura e qualidade, sem aumentar o preço a ser cobrado por este serviço. Este é um grande desafio que deve considerar uma nova possibilidade: o offload da rede 3G/GSM.
O offload nada mais é do que desviar o tráfego da rede móvel, para outra com mais disponibilidade sempre que possível. Isso já ocorre hoje, de modo quase que imperceptível para o usuário, pois certamente quando chegamos em um ambiente coberto por uma rede Wi-Fi transferimos o acesso que temos da rede 3g para o Wi-Fi. Isto é desviamos o nosso acesso à internet da rede 3G para a rede Wi-Fi seja de forma manual ou automática. Desse modo estamos tirando trafego da rede 3G e transferindo para a rede WI-Fi fazendo assim o offload da rede 3g. 

Mas da forma como é hoje o offload não funciona, pois o processo não é fácil. Você precisa ligar o Wi-Fi, procurar a rede e se autenticar, a rede que você tem em casa é diferente do trabalho, do shopping, do aeroporto… enfim, não é um processo simples para maioria dos usuários.

Em resumo, hoje, mesmo que cobrissem a cidade toda com Wi-Fi, acabaríamos ainda usando o 3G por comodidade ou desconhecimento, e não ocorreria o offload.

Inicialmente os provedores de serviço viam o Wi-Fi como tecnologia concorrente e não como solução, já que ele usa freqüências não licenciadas. Ou seja, todos podem usá-las, o que pode causar congestionamento destas freqüências. Mas como a tecnologia sempre tem um jeito para tudo e a falta de opções sempre aguça a imaginação em 2003 foi finalizada a especificação do Wireless Internet Service Provider roming (WISPr), que visava automatizar o login em hotspots (principal fator para o funcionamento do offload). Porém nesta ocasião os problemas de interoperabilidade impediram o sucesso deste protocolo em larga escala.

Já em 2010 algumas empresas se uniram e formaram o Hotspot 2.0 Task Group no Wi-Fi Alliance, com o objetivo de criar um padrão que permitisse a autenticação e roaming em redes Wi-Fi de forma simples, como ocorre nas redes 3G.

O Hotspot 2.0 tem três itens fundamentais, ou seja, os já conhecidos WPA-Enterprise e a autenticação via EAP e o novo protocolo 802.11u.

O WPA-Enterprise e a autenticação via EAP já estão disponíveis e são usados normalmente em redes empresariais, onde a autenticação é feita através de usuário e senha.

Já o protocolo 802.11u aprovado pelo Wi-Fi Alliance em fevereiro de 2011 tem como principal idéia associar-se a um hotspot de modo transparente, como ocorre nas conexões em redes móveis. Você simplesmente liga seu celular e ele se associa à rede da sua operadora, não sendo necessário escolher a rede ou digitar usuário e senha.

O protocolo 802.11u conta com melhorias que permitem que a rede anuncie seus recursos e requerimentos permitindo que o dispositivo com Wi-Fi escolha automaticamente a rede de acordo com as suas credenciais. Desta forma se você estiver andando com seu celular pela rua e a operadora dispõe de rede Wi-Fi neste ponto seu smartphone encontra a rede, percebe que ela pede as suas credenciais e seu smartphone, já com tem estas credenciais gravadas no chip, automaticamente associa-se a esta rede, e passa a utilizá-la para o tráfego de dados descongestionando a rede 3G para o tráfego de dados.

Esta é uma maneira de tirar trafego de dados da rede 3G descongestionando-a e mesmo assim note que a rede móvel (3G) continua sendo usada para a realização das chamadas telefônicas.

Com esta nova tecnologia a operadora pode contar com banda extra para atender seus clientes, deixando-os mais satisfeitos.

Aguardem mais novidades...

Contribuído por Francisco Sanches, Diretor da Taitell Telecom

terça-feira, julho 03, 2012

Projeto prevê planos alternativos de serviços de telefonia

Os senadores da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) realizam reunião na quarta-feira (4), quando poderá ser aprovado o PLS 340/2008, que obriga as concessionárias de serviços de telecomunicações a oferecerem planos alternativos aos usuários, com preços baseados somente no consumo medido do serviço, deixando a escolha a critério de cada consumidor. Na última quarta-feira (27), foi concedida vista do projeto ao senador Alfredo Nascimento (PR-AM) pelo prazo regimental de cinco dias.

Do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), o projeto será apreciado na forma do substitutivo do relator Ricardo Ferraço (PMDB-ES). Pelo texto, “é obrigatória a oferta de planos alternativos cuja estrutura tarifária contemple apenas valores associados ao consumo medido do serviço, resguardada a cobrança por serviços de instalação e de manutenção corretiva nas dependências do usuário”.

No projeto original, Raupp havia sugerido acrescentar inciso ao artigo 51 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que dispõe sobre as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que são nulas de pleno direito. Pelo texto sugerido, seriam nulas as cláusulas que “imponham, nos contratos relativos a serviços de prestação continuada, limites mínimos de consumo periódico, salvo se os saldos não utilizados puderem ser acumulados para fruição posterior”.

Segundo Raupp, em muitos casos, as franquias mínimas de consumo periódico em diversas modalidades de contratos referentes a serviços de prestação continuada são adotadas “independentemente da efetiva utilização do serviço pelo consumidor” e, em muitos casos, “os saldos não utilizados são considerados prescritos e não podem ser aproveitados posteriormente pelo contratante”.

No entendimento do relator, a redação proposta por Raupp afeta qualquer serviço de prestação continuada, como o serviço de limpeza urbana, o fornecimento de gás, de água, esgoto e energia, quando, na realidade, a intenção do projeto é modificar a realidade no setor de telecomunicações. Ainda assim, segundo explica Ferraço, uma estrutura de cobrança, nesse setor, que não contemple parcela fixa “prejudicará os usuários com nível de consumo mais elevado e aqueles que desejam controlar seus gastos”. Para ele, o ideal é mesmo que “haja planos de serviços de telecomunicações para todo tipo de usuário”.

Antes de ser encaminhada para análise da Câmara dos Deputados, a matéria será apreciada ainda pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), em decisão terminativa.

Na pauta da CCT também estão 28 projetos de decreto legislativo sobre autorizações para o funcionamento de serviços de radiodifusão nos estados de Sergipe, São Paulo, Paraíba, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso, Espírito Santo, Piauí, Maranhão, Ceará, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

Também poderá ser votado requerimento de audiência pública para discutir a política nacional de biogás.

FONTE: Agência Senado

quinta-feira, junho 28, 2012

Metade das redes deve ficar obsoleta em cinco anos, mostra pesquisa

Dimension Data indica que uma das razões para o salto é que os fornecedores de equipamentos deixam de comercializar linhas de produtos para dar espaço a novas tecnologias.
Em cinco anos, 45% das redes das empresas devem ficar completamente obsoletas. Esse número representa acréscimo de 38% sobre o ano anterior, aponta pesquisa realizada pela Dimension Data, multinacional de serviços de TI. Além disso, indica o estudo, de todos os equipamentos que estão em ciclo de obsolescência, a porcentagem que está fora de linha aumentou exponencialmente de 4,2% para 70% em 2011.

Intitulado "Network Barometer Report 2012", o relatório mostra que uma das razões para esse salto é que os fornecedores de equipamentos deixam de comercializar rapidamente uma linha de produtos para dar espaço a novas tecnologias. Ao mesmo tempo, a porcentagem de equipamentos que está em estágio de risco máximo de renovação de fim de contrato (EoCR), diz, e fim de engenharia (EoE) caiu drasticamente de 86,2%, para 20,8%.

“Nos últimos dois anos, houve mudança significativa de desenvolvimento voltado a produto para desenvolvimento orientado à arquitetura com o objetivo de apoiar apoiar tendências como virtualização, vídeo e mobilidade empresarial”, ressalta Raoul Tecala, diretor de Desenvolvimento de Negócios de Integração de Redes da Dimension Data.

Ainda de acordo com o levantamento, os gerentes de TI estão empenhados em implementar uma série de atualizações intensivas nos pontos do ciclo de vida que representam risco operacional. “Todas essas mudanças apontam que os clientes têm maior visibilidade sobre suas redes e entendimento aprimorado de cada ativo em relação a seu perfil de risco", observa Tecala. A Dimension Data aconselha as organizações a rever seus planos de atualização, finaliza.

FONTE: ComputerworldBR

Contribuído por Filipe Mello de Souza, WebDeveloper na Taitell Telecom

terça-feira, junho 26, 2012

É tudo muita ficção?

As novidades estão chegando. Com certeza está na memória daqueles que nos acompanham aqui no Canal Taitell o IPv6 e o 4G, que são as novidades mais recentes. Sem falar que nossos celulares estão virando verdadeiros computadores. Se você já teve um daqueles com Windows 98, posso lhe garantir que seu aparelho móvel já tem hoje maior capacidade de armazenamento do que pelo menos um daqueles. E se seu celular for um desses de última geração, provavelmente estaremos falando de várias e várias máquinas daquelas, sem falar dos recentes avanços em tecnologia de inteligência artificial.

Quando vemos esses avanços é impossível não sonharmos com as ficções do cinema. Afinal em 2001 deveríamos estar vivendo no espaço certo? Sem falar que deveríamos ter conhecido nossos amigos extraterrestres marcianos de pele esverdeada. Também não aprendi a dominar a Força, nem vi alguém ainda que usa carros flutuantes por ai. Mas a brincadeira não passa de uma grande hipérbole.

Sempre sonharemos com o futuro, e com mudanças. Quem não quer uma internet mais rápida no celular? Eu quero! Lembra daquela sua internet discada? Tudo demorava na época, e como era difícil de achar algo na internet. O pior de tudo é que ficar procurando demorava, e só aumentava sua conta telefônica. A banda larga mudou essa idéia. Quem sabe então o 4G não é mesmo aquele “bum” que está faltando para que se popularize mais ainda a internet celular?

Contrario-me por um momento por afirmar que nem todos os lugares do Brasil acompanharam esse desenvolvimento, e que o PNBL e as faixas rurais de acesso podem mudar isso. Mas nos foquemos no patamar que estabelecemos no início por mais um momento.

A ficção vai então chegando e o futuro se tornando realidade. O cinema muitas vezes é visionário dessas tecnologias, mas é claro que há muita ficção nisso tudo. E pra você, as novas tecnologias vieram para melhorar exponencialmente nossos acessos, ou estamos só vendo mais um filme de ficção e ainda havemos de aguardar muito por tecnologias que nos beneficiem realmente? Queremos saber sua opinião!

Contribuído por Filipe Mello de Souza, Web Developer na Taitell Telecom

quinta-feira, junho 21, 2012

Banda larga é utilizada por 600 milhões de utilizadores em todo o mundo

Nos primeiros três meses de 2012 o número de utilizadores de ligações de banda larga alcançou os 600 milhões. No período o número de ligações deste tipo aumentou em 16,1 milhões, o correspondente a 2,7% face aos três meses anteriores e 11,5% relativamente ao período homólogo.

Os números são do Broadband Forum e mostram que a China continua a liderar em número de utilizadores de serviços de banda larga, com 137,9 milhões e a figurar no top 3 dos países que mais contribuíram para o crescimento do serviço nestes primeiros três meses do ano.

Nos últimos 12 meses o país ganhou 26,4 milhões de novos utilizadores de serviços de banda larga. Rússia, Brasil, Ucrânia e Índia integram a mesma lista, adianta ainda o relatório encomendado à Point Topic.

Por tecnologias, cabe à fibra (FTTH e soluções híbridas) o crescimento mais expressivo, passando a acumular 66,4 milhões de utilizadores em todo o mundo, embora o DSL continue a ser a opção mais usada em todo o mundo.

Os serviços de IPTV também continuam a ganhar terreno e tinham no final de março 65,6 milhões de subscritores, num crescimento de 3,8 milhões. Também nesta área a China tem sido o motor, adicionando três vezes mais novos clientes destes serviços que qualquer outro país.

Face aos últimos 18 meses, os dados mostram que o número de subscritores de serviços de banda larga aumentou em 100 milhões.

Fonte: TekSapo

Contribuído por Filipe Mello de Souza, Web Developer na Taitell Telecom

terça-feira, junho 19, 2012

4G vai exigir nova postura dos municípios

O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e do Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) alerta para a necessidade de se criar no Brasil uma  legislação unificada para destravar a implantação da infraestrutura necessária para o 4G. A entidade defende a elaboração da Lei Geral de Antenas, num trabalho que já vem sendo feito em conjunto pelo Ministério das Comunicações, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Poder Legislativo.

Existem atualmente no Brasil mais de 250 leis de municípios e Estados, dificultando principalmente a instalação de antenas. Esse problema se agrava ainda mais com o 4G já que, pelas características tecnológicas da frequência de 2,5 GHz, que será usada para a prestação do 4G, será necessário um número pelo menos três vezes maior de antenas que o atual serviço de terceira geração (3G). São 53 mil antenas, infraestrutura da qual depende a qualidade da cobertura do celular.

As prestadoras que oferecerão o 4G têm menos de um ano para cumprir a primeira meta, que é atender, até 30 de abril de 2013, as seis cidades-sede da Copa das Confederações. Tudo deverá está pronto até abril do próximo ano, o que significa apenas 10 meses para a implantação da rede 4G nesses locais. “Esse cronograma confronta uma realidade que impõe em muitos casos prazos superiores a um ano para se obter as licenças do poder público para a instalação de uma antena. Há situações ainda mais graves, em que chegam a proibir novos licenciamentos”, alerta o SindiTelebrasil.

Fonte: Business Inside

Contribuído por Filipe Mello de Souza, Web Developer na Taitell Telecom

quinta-feira, junho 14, 2012

Avanços na banda larga dependem de tarifas acessíveis

O mundo das telecomunicações e da informática, cada vez mais integrado, evolui com uma rapidez inacreditável, e essas transformações passaram a fazer parte do cotidiano das pessoas. Seja na produção, na prestação de serviços ou no lazer, ninguém mais pode abrir mão dessa ferramenta. O acesso a esse tipo de tecnologia não é exclusivo de países com economia avançada, cujo elevado nível de renda sustenta um amplo mercado de consumo sofisticado. A tecnologia da informação está presente no aparelho de telefone celular do cidadão comum. Hoje, no Brasil, a utilização do celular se tornou quase um serviço de primeira necessidade, não só para questões pessoais, mas também para uso profissional.

Além do aparelho de telefone celular, o microcomputador e os tablets estão presentes nos lares brasileiros, nas escolas, nos locais de trabalho. Troca-se mensagens, busca-se informações, contrata-se serviços, compra-se bens e até se fala de viva voz, razão original de ser dos aparelhos de telefone. Bibliotecas, arquivos de documentos, fotografias, filmes e músicas viraram “virtuais”, armazenados em minúsculos chips de memória ou nas “nuvens”, como se diz no jargão da informática.

Mas esse mundo só é viável com a existência de “vias” e “sistemas de processamento de dados” que possibilitem a intercomunicação dos usuários dos serviços. A rede chamada internet, por exemplo, depende de uma infraestrutura, sob regime de concessão pública, adquirida por empresas operadoras. E tal infraestrutura deve estar preparada para demandas crescentes por transmissão de dados e imagens em alta velocidade.

O Brasil será sede de grandes eventos internacionais nos próximos anos e por isso é preciso correr na instalação dessa infraestrutura. A terceira geração (3G) de telefonia celular nem mesmo chegou aos quatro cantos do território nacional e já existe demanda efetiva para a quarta geração (4G). Esta semana a Agência nacional de Telecomunicações (Anatel) promoveu licitação para que empresas operadoras possam oferecer serviços com essa tecnologia, e o resultado foi bastante positivo, com as companhias vencedoras pagando ágio pelas licenças, em uma receita total que ultrapassará o valor de R$ 2,5 bilhões. As maiores operadoras de telefonia do país adquiriram as licenças, de modo que se pode prever que o ambiente continuará competitivo no setor. Para conquistar o usuário, a operadora terá de oferecer bons serviços e tarifas compensadoras, o que também dependerá da ideia de redução da pesada carga de impostos sobre estes serviços.

O investimento para implantação da nova tecnologia consumirá outros bilhões de reais ao longo do tempo, mas parte considerável deverá se concretizar em prazo relativamente curto, pois até a Copa do Mundo de 2014 todas as capitais onde os jogos serão realizados terão de contar com infraestrutura para o uso de equipamentos de quarta geração. A economia brasileira depende de investimentos para continuar a crescer. E investimentos em infraestrutura de telecomunicações estão entre os fundamentais.


Contribuído por Filipe Mello de Souza, Web Developer na Taitell Telecom

terça-feira, junho 12, 2012

Tecnologia 4G será licitada hoje, mas preços de aparelhos e do serviço devem começar altos

Segundo a Teleco, há cerca de 20 milhões de acessos 4G no mundo, sendo que dois terços estão nos Estados Unidos

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai realizar hoje o primeiro leilão de faixas de frequência para a oferta da tecnologia 4G no Brasil, que promete internet móvel com velocidade até dez vezes maior que a oferecida atualmente com a tecnologia 3G. Mas, de acordo com especialistas, os aparelhos e o serviço devem começar caros no Brasil.

Como ocorre com toda nova tecnologia, o preço dos aparelhos (modems e smartphones) deverá começar alto, com tendência a baixar depois de três a quatro anos, na avaliação do presidente da Consultoria Teleco, Eduardo Tude. Ele lembra que os aparelhos ainda custam caro em todo o mundo, porque são fabricados em pequena escala.

Segundo a Teleco, há cerca de 20 milhões de acessos 4G no mundo, sendo que dois terços estão nos Estados Unidos. No Brasil, existem atualmente 54,3 milhões de acessos 3G (banda larga móvel) ativos, segundo a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). Desses, 45,7 milhões são celulares e 8,6 milhões são modems.

Tude também prevê que, inicialmente, os usuários que vão migrar para a tecnologia 4G serão os chamados heavy users, ou seja, aqueles que utilizam muita capacidade de tráfego e que acabam pagando mais pelo serviço. Ao contrário do que espera o governo, o presidente da Teleco não aposta em uma disputa acirrada no leilão de hoje. “Os preços não devem ficar muito acima do preço mínimo estipulado pela Anatel. A gente vê que há espaço para todo mundo, então não vejo muito espaço para grandes disputas”.

Na avaliação do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o 4G deverá ficar restrito às classes altas no Brasil, pelo menos nos primeiros anos de implantação do serviço. “A oferta ainda deve ficar muito longe da maior parte dos consumidores, porque tende a ser bem caro, levando em conta os patamares do serviço 3G”, diz a advogada do Idec Veridiana Alimonti.

Ela também cobra que a qualidade do serviço não seja deixada de lado. “Não basta alardear que teremos o 4G na Copa, mas é preciso pensar que quarta geração é essa, para que não seja uma quarta geração de problemas”.

Recentemente, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, admitiu que os preços dos serviços de tecnologia 4G deverão ser mais altos do que os das tecnologias oferecidas atualmente, mas garantiu que não será nada exorbitante. “Não pode ser muito diferente do que é hoje, senão as pessoas não vão mudar para a nova tecnologia. Se for um preço exorbitante, as pessoas vão preferir ficar. O que eu tenho lido é que o 4G vai ser um pouco mais caro e, consequentemente, vai baixar o 3G. A tendência é que quem tem poder aquisitivo vai querer migrar imediatamente para o 4G”, destacou o ministro.

O leilão de hoje, que também vai vender frequência para a oferta de telefonia móvel e internet na área rural, terá a participação de seis grupos: Claro, TIM, Oi, Vivo, Sky e Sunrise Telecomunicações, sendo que a Claro e a Tim se credenciaram com duas empresas cada. No leilão para o 4G, o vencedor será aquele que oferecer o maior preço pela outorga de cada um deles. Se todos os lotes ofertados forem vendidos, a expectativa da Anatel é arrecadar pelo menos R$ 3,85 bilhões com a licitação. Para a cobertura na área rural, vai ganhar a licitação quem oferecer o menor preço ao consumidor.

O principal objetivo do leilão, segundo a Anatel, é atender à demanda crescente no país por serviços de telecomunicações e oferecer a infraestrutura necessária para a realização de eventos internacionais como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Por isso, as empresas que ganharem o leilão vão ter que disponibilizar o 4G nas cidades-sede da Copa das Confederações até 30 de abril de 2013, e nas sedes e subsedes da Copa do Mundo até 31 de dezembro de 2013.

Fonte: Último Instante

Contribuído por Filipe Mello de Souza, Web Developer na Taitell Telecom

quarta-feira, junho 06, 2012

Bem vindo ao IPv6!... E daí?

IPv6 para lá IPv6 para cá. A quanto tempo não estamos ouvindo falar que este novo protocolo substituiria o famoso IPv4. O que isso então significa? Por que devo me importar com essa mudança, que ocorre finalmente hoje? Abaixo algumas considerações interessantes sobre o novo protocolo.
1. O que é IP?
IP é o protocolo de comunicação usado nas redes particulares de internet em residências e empresas. O Internet Protocol foi criado no fim da década de 70 com a missão de fazer dois computadores “conversarem” e interligar as redes. O IP possui um esquema de endereçamento parecido com os números de telefone.

Cada computador do mundo tem um número para acessar a internet, usado para identificar a máquina na rede, o que possibilita que um email, por exemplo, chegue até você. Quando alguma amigo manda um email, a mensagem é dividida em pequenos pacotes (chamados pacotes de IP) que possuem o endereço de IP de origem (o do seu amigo) e o de destino (o seu). É a internet que se vira para encontrar esses endereços, sem que você precise se preocupar com isso.

2. Por que o IPv4 será substituído?
O protocolo IP em sua versão atual (a versão quatro, rotulada como IPv4) já é bastante antiga e tem muitos problemas. Os mais graves são falhas de segurança, que periodicamente são descobertas e não têm solução. Além disso, o IPv4 já esgotou sua capacidade de expansão. Cada computador ligado à internet – seja um computador pessoal, uma estação de trabalho ou um servidor que hospeda um site – precisa de um endereço único que o identifique na rede.

O IPv4 define, entre outras coisas importantes para a comunicação entre computadores, que o número IP tem uma extensão de 32 bits. Com 32 bits, o IPv4 tem disponíveis em teoria cerca de 4 bilhões de endereços IP. Se contarmos que o planeta tem 6 bilhões de habitantes e que cada dispositivo ligado na internet (o que inclui smartphones, PCs, notebooks e afins) precisa de um número só dele, é fácil perceber que a conta não fecha. Esse número um dia vai acabar. E esse dia está próximo: algumas previsões dão conta de que os endereços IP vão acabar por completo em 2012.

3. Quais são as vantagens do IPv6?
A maioria dos ataques contra computadores hoje na internet só é possível devido a falhas no protocolo IP. A nova geração do protocolo IP, o IPv6, resolve grande parte dos problemas de segurança da internet hoje, herdados justamente do projeto antiquado do IPv4. O IPv6 provavelmente será uma dor de cabeça sem tamanho para os hackers criminosos.

Porém, o maior avanço será na quantidade de novos endereços disponíveis. O IPv6 define 128 bits para endereçamento, contra os 32 bits do IPv4. Isso dá ao novo protocolo cerca de 3,4 × 10^38 endereços disponíveis (ou 340 seguido de 36 zeros). Para quem não quiser fazer a conta, basta saber que são muitos bilhões de quatrilhões de endereços disponíveis, garantindo que não vai faltar números IP para os humanos por milênios.

Esse aumento no número de endereços possibilita a chamada “internet das coisas”. Com tantos endereços de IP disponíveis, vai ser possível que “coisas” – da cafeteira na cozinha ao carro na garagem – tenham um computador próprio, um IP próprio e, consequentemente, estejam integrados em rede.

4. Por que o novo protocolo está sendo testado?
Os eventos sobre IPv6 tem o objetivo de chamar a atenção de todos para a transição tecnológica entre os dois protocolos, necessária para que a internet continue crescendo e evoluindo, e incentivar que organizações de todos os setores – fornecedores de serviços de Internet, fabricantes de hardware, fornecedores de sistemas operacionais e empresas de internet – preparem o quanto antes seus serviços para o IPv6. É bom que fique claro que os testes não refletem nenhum improviso: trabalha-se no desenvolvimento do IPv6 desde 1992, e desde 1999 existe o IPv6 Forum.

5. Já existem sites disponíveis em IPv6?
O site do Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologias de Redes e Operações traz um validador onde é possível detectar se determinado site está pronto para usuários IPv6. Para ver se um site está pronto para no novo protocolo, basta fazer o teste com a URL em http://validador.ipv6.br.

6. Quando o novo protocolo entra em funcionamento oficialmente?
Essa transição entre os dois protocolos será feita gradualmente. As duas tecnologias são incompatíveis, então a ideia é manter o que está funcionando hoje da forma que está: computadores que estão funcionando conectados ao IPv4 continuarão funcionando assim, e o novo protocolo vai ser simplesmente acrescentado aos dispositivos.

7. E quando o IPv4 vai deixar de existir?
A transição entre IPv4 e IPv6 vai ser gradual. Ou seja, mesmo que  não existão endereços IPv4 disponíveis para novos usuários e serviços de internet, o protocolo não deixará de existir. Quem estiver conectado pelo protocolo antigo pode seguir conectado dessa forma.

8. Partimos do IPv4 para o IPv6. O que aconteceu com o IPv5?
O IPv5 foi uma pequena modificação no IPv4 para trafegar voz e vídeo. O IPv5 foi uma versão experimental que nunca foi introduzida ao público geral. A mudança do IPv4 para o IPv6 não foi um “salto de versão”. O número 5 apenas não pode ser usado para designar a versão do protocolo IP que segue a 4 simplesmente porque está reservado para outro tipo de protocolo.

9. Como eu faço para descobrir se meu computador é compatível com o IPv6?
O Terra, um dos sites pioneiros na adoção do IPv6, preparou um teste para que o usuário consiga verificar se o seu dispositivo está preparado para acessar serviços no novo protocolo. O teste está disponível aqui.

FONTE: Terra IPv6 Blog

Contribuído por Filipe Mello de Souza, Web Developer na Taitell Telecom

terça-feira, junho 05, 2012

Sistema de endereços de IP será atualizado amanhã

Novo protocolo vai facilitar o uso da internet
A internet terá uma atualização importante durante esta semana, sem que seus usuários se deem conta - se tudo correr bem. A mudança está prevista para as 00h01GMT (21h01 em Brasília) de amanhã e autorizará o aumento dos números de IP na rede - hoje são mais de 4 bilhões de combinações possíveis.

A operação é conhecida como "lançamento mundial de IPv6", quando os operadores e provedores de internet passarão permanentemente ao novo sistema, eliminando gradativamente o antigo IPv4.

O novo sistema está sendo introduzido em razão do esgotamento do número de endereços de IP existentes. A transição total levará anos, e os antigos aparelhos e redes de IPv4 continuarão funcionando normalmente.

"A maior parte dos usuários não deve se dar conta de nada", afirma Leo Vegoda, da Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (Icann, na sigla em inglês), que gere o sistema de endereços da rede. No entanto, ele assinala que os usuários podem enfrentar alguns contratempos.

O protocolo IPv4 não dispõe de números de IP suficientes para que cada aparelho tenha o seu. Por isso, vários usuários compartilham um mesmo endereço, o que se supõe que possa atrasar algumas atividades realizadas pelo computador. No entanto, no período que o IPv4 e o IPv6 coexistirem, as conexões vão ter que encontrar um caminho compatível entre os sistemas, o que pode causar idas e vindas que tornam mais lento o acesso a uma página.

Johannes Ullrich, do Instituto Tecnológico SANS, considera que em alguns casos possa se constatar perda em velocidade e confiabilidade ao permanecer no IPv4. "Mas, ao fim, isso deve tornar a internet mais fluida".

Grandes companhias de internet, como Google e Facebook, animam as empresas e as pessoas a fazerem a transição, afirmando que fará com que a comunicação entre diferentes aparelhos de uma rede particular ou profissional se torne mais eficaz.

Fonte: AFP via Terra

Contribuído por Filipe Mello de Souza, Web Developer na Taitell Telecom

quinta-feira, maio 31, 2012

Ministro defende investimento maior em telecomunicações

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou, hoje, que as empresas do setor de telecomunicações devem elevar o investimento anual para patamar de R$ 24 bilhões a R$ 25 bilhões.

Segundo ele, essa meta poderá ser alcançada a partir dos novos estímulos que o governo tem dado ao setor, como liberação de licenças de serviço, medidas de desoneração na construção de redes e exigência de maior nível de qualidade na prestação dos serviços.

Bernardo informou que, nos últimos dez anos, o setor realizou, em média, investimentos de R$ 17 bilhões por ano. “A nossa avaliação é que isso está muito aquém”, afirmou, em audiência pública promovida pelas comissões de Defesa do Consumidor e Amazônia.

Além disso, o ministro ressaltou que o poder de compra do brasileiro tem aumentado, o que garante o crescimento da base de clientes e a intensificação do uso dos serviços.

Fonte: Valor

Contribuído por Filipe Mello de Souza, Web Developer na Taitell Telecom

terça-feira, abril 10, 2012

Novo satélite levará banda larga a todo Brasil

Segundo ministro da Ciência e Tecnologia, País prepara lançamento do equipamento de comunicação para popularizar acesso à internet de alta velocidade.

Durante a 4ª Cúpula do Brics [bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul], encontro que aconteceu na Índia, o ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, afirmou que o Brasil prepara lançamento de um satélite geoestacionário de comunicação para levar banda larga para os serviços de internet e telefonia móvel 3G em todo o País.


O País busca na Índia cooperação técnica para o satélite, cuja construção e lançamento, sob responsabilidade da Telebras e da Embraer, tem custo avaliado de 750 milhões de reais. O lançamento deverá custar cerca de 145,5 milhões de reais.

Brasil, Índia e África do Sul também discutirão nos próximos dias o lançamento de outro satélite para a observação do clima no Atlântico Sul, o que permitirá fazer medições necessárias para entender as anomalias com o campo magnético terrestre que deixam passar as radiações ultravioletas.

De acordo com o ministro, com a China, o Brasil prevê o lançamento de um satélite este ano e outro em 2014.


Contribuído por Manuel Messias, Suporte na Taitell Telecom

quinta-feira, março 29, 2012

O que é internet 4G?

A internet 4G é a sucessora direta da 3G, que traz avanços significativos principalmente na velocidade de conexão e no carregamento de dados. A sigla vem da expressão 4th Generation, ou seja, a quarta geração de internet móvel.

A principal vantagem da 4G é a sua facilidade de carregar e enviar dados, o que torna possível, por exemplo, assistir a filmes de alta definição enquanto são baixados, ou armazenar vídeos no computador no momento em que estão sendo captados pela camera.


A tecnologia 4G promete aumentar em até 180 vezes a velocidade de navegação em relação ao 3G. O seu serviço também é mais estável, permitindo uma qualidade de conexão até mesmo em veículos em movimento, ao contrário da conexão atual, que muitas vezes tem o sinal reduzido nessas situações.

Além disso, a rede 4G é baseada totalmente em protocolo IP, utilizado atualmente para conexão com a internet pelos computadores. Com a utilização do IP em uma rede de telefonia celular, é possível o suporte de mais usuários acessando simultaneamente.


Os dois principais exemplos de internet de quarta geração em prática atualmente são a tecnologia WiMax e a Long Term Evolution, ou LTE. A primeira, disponível principalmente nos Estados Unidos, já é oferecido por operadoras como a Sprint, enquanto a segunda, mais popular na Europa, já foi adotada por operadoras americanas como a Verizon. As duas tecnologias estão em frequente disputa para se consolidarem como a principal fornecedora de 4G do mercado.

No Brasil, a internet 4G está disponível somente em Brasília, a partir de um serviço da empresa de televisão a cabo Sky. Chamada de Sky Banda Larga, a internet, porém, não funciona como o 4G disponível no exterior, que permite a conexão em alta velocidade para dispositivos como celulares e notebooks. A 4G oferecida pela Sky está disponível somente para modens fixos, podendo ser usada em casa ou em escritórios. Ainda assim, a chegada da 4G propriamente dita está prevista para antes da Copa do Mundo de 2014.

FONTE: Techtudo

Contribuído por Filipe Mello de Souza, Web Developer na Taitell Telecom

terça-feira, março 27, 2012

Brasil foi o quinto país que mais cresceu em banda larga fixa em 2011

Em 2011, o Brasil foi o quinto país que mais ampliou sua base de banda larga fixa, encerrando o período com um crescimento de 19,3% e 16,4 milhões de acessos. O País, aliás, foi um dos raros que apresentaram índices de crescimento de dois dígitos, e ficou atrás somente da Rússia (36,8%); Ucrânia (31,5%); Índia (24,4%); e China (20,3%). O número de acessos de banda larga fixa nesses países ao término de 2011 foi de, respectivamente, 20,4 milhões; 5,1 milhões; 13,3 milhões; e 158,1 milhões. Os números são do mais recente relatório do Broadband Forum.

Forte crescimento

Ainda em 2011, os setores de banda larga e IPTV registraram o maior crescimento dos últimos cinco anos, segundo dados do Broadband Forum. O número de adições líquidas globais em banda larga no ano passado foi de 65 milhões de acessos, chegando ao término do período com 597,3 milhões de acessos, ou seja, crescimento anual de 12,3%. A Ásia liderou as adições líquidas entre 2010 e 2011, com 35,8 milhões; seguida pela Europa, com 16,5 milhões; Américas, com 11 milhões; e África e Oriente Médio, com 2 milhões.  A Ásia também está na frente em número de acessos de banda larga (254,7 milhões); depois Europa (176,6 milhões); Américas (147,1 milhões) e África e Oriente Médio (18,1 milhões).

O último trimestre do ano passado foi o melhor da história em adições líquidas em IPTV. Foram 3 milhões de novos acessos, encerrando 2011 com 58,2 milhões de assinantes de IPTV no mundo. A Europa ainda mantém a liderança regional, mas a China é o país que mais cresce e agora detém, sozinha, 12 milhões de assinantes. Com isso, ultrapassou a França e é agora o país com o maior número de usuários de IPTV.

Redes

Em termos de tecnologia de banda larga fixa, o xDSL continua liderando nas redes de acesso, com 60,8% de market share, apesar de começar a perder espaço para outros sistemas de acesso, como os híbridos, que misturam fibra com cobre (FTTC ou FTTN), com cabos coaxiais (HFC) e os de fibra pura até às residências (FTTH). Perdendo participação ano a ano, porém ainda em segundo lugar, está o cable modem (HFC), com 19,4%. Os sistemas de FTTx, que utilizam a fibra até o armário ou até o quarteirão e, de lá, seguem via par trançado com tecnologia VDSL ou VDSL2 até a casa do assinante representam 14,1% das redes de acesso. Ainda incipiente, com 2,6% de participação, porém bem promissor, estão as modernas redes FTTH. As tecnologias satelitais, como o DTH, tem 1,9% e todas as demais juntas, 1,3%.

FONTE: Teletime

Contribuído por Rodolpho Novaes, Consultor Comercial na Taitell Telecom

quinta-feira, março 22, 2012

O Brasil e o crescimento da Banda Larga

Acredito que todos tem acompanhado o broadcast de informações que tem chegado as redes de comunicação sobre o aumento de acessos a banda larga no Brasil. É de fato motivo de expectativa, que serviços como o de banda 3G, e até mesmo 4G aumentem em quantidade e qualidade por nosso país, chegando a áreas isoladas com qualidade de sinal, aumento a velocidade principalmente em grandes centros urbanos.

Primariamente, destaco que tais investimentos são de suma importância, principalmente devido aos próximos eventos que receberemos. O mais próximo e importante talvez seja a Copa do Mundo (claro que o principal teste de eficiência para tal será o fim do mundo deste ano. Se sobrevivermos a esse evento de escala mundial, com certeza nos daremos bem na Copa) e como já dissemos outras vezes, Europeus acostumados com um tipo de serviço completamente diferente em seus países também estarão aqui, querendo o conforto de algo pelo menos parecido.

Não sou exímio crítico, mas sei que por default nosso país passa e passará por vários problemas de organização do evento (salvo mais uma vez, o fim do mundo deste ano, excelentemente organizado). Esquecendo um pouco da corrupção, temos de lembrar que o Brasil é um dos cinco maiores países do mundo, e passamos por uma crise financeira. A Espanha e Grécia que o digam. Mas ao menos em teoria, controlar massas populacionais menores é mais fácil do que controlar massas maiores. Na verdade o Brasil é um país com muita diversidade cultural, ecológica e até mesmo tecnológica. Organizar tudo isso não é fácil.

Independentemente da facilidade de organizar eventos em um país como o nosso, o que todos esperamos é que todos os investimentos, por maiores que sejam, resultem em grande inclusão digital. Por mais que muitos critiquem dizendo que não deveriam estar se gastando milhões em estádios e sim em hospitais, o que esperamos é que esses milhões investidos se tornem bilhões e bilhões, que poderão melhorar ainda mais a qualidade de vida, tornando a inclusão digital, termo que me atrevo a repetir, uma realidade para um povo, como outrora chamado por Zé Ramalho, "de bem que vive mal". E viva a tecnologia!

Contribuído por Filipe Mello de Souza, Web Developer na Taitell Telecom

quinta-feira, fevereiro 16, 2012

Como a popularização da banda está mudando o mercado

Manter o cliente já é há algum tempo a principal meta de várias empresas. Sabe-se que é muito mais barato manter um do que conseguir outro. Realidade esta que não é luxo do nicho das telecomunicações mas de todo um mercado dominado por grandes companhias. Dando um exemplo básico, enquanto a internet se popularizava nos anos 90, operadoras praticamente monopolizavam o mercado com seus pulsos nada baratos de acesso discado. Como bem sabemos, a internet se mostra indispensável para muitos hoje, podendo chegar a taxas incríveis de transferências de voz e dados graças às rápidas conexões, tendo como principal personagem responsável a fibra-ótica.

Quando falamos de crescimento tecnológico e crescimento de mercado, temos muito que considerar. Primeiro, pois é de suma importância planejar nossas próximas investidas neste mercado. Segundo, para conseguir manter uma estabilidade no presente. Usarei uma metáfora para exemplificar. Quando estamos dirigindo e o semáforo fica verde para que possamos prosseguir viagem há duas formas de proceder (isso mesmo, duas). A primeira delas é simplesmente sair considerando apenas o que o semáforo lhe diz. O sábio motorista, porém mesmo com o semáforo aberto, repara no cruzamento. Identifica primeiro as condições da via, como se não há nenhum caminhão em velocidade com carga pesada que não esperava a mudança do sinal e não conseguirá parar a tempo. No dia-a-dia, tal direção defensiva evita acidentes por antever condições que fogem as regras de trânsito.

De maneira similar, existem dois tipos de empreendedor. Aquele que simplesmente considera a qualidade de seus produtos e não considera a sua durabilidade no mercado. E aquele que sabe que todo produto com sucesso garantido precisa passar por mudanças, ou um crescimento planejado, antevendo assim condições que fogem as regras atuais. É claro que como no trânsito, aquele que age nos negócios antevendo condições e planejando, tem vida útil maior do que aquele que vive apenas considerando o presente.

Em cerca de 20 anos a tecnologia como conhecemos mudou radicalmente, e continua a mudar  com o surgimento de tablets e ultrabooks, impulsionados por planos como o PNBL*. Todos estes mudam a forma como nos comunicamos e mechem também em questões de nossa vida que hoje são rotineiras e daqui a pouco tempo deixarão de ser, apenas para o luxo de dar espaço a uma nova tecnologia que será inserida em nossa vida.

Uma rotina clara que mudamos foi a de acesso a internet. Aquela internet que antes precisava de um discador, hoje pode ser acessada em dispositivos móveis, o que possibilita a leitura deste blog na espera de seu exame médico, e abre ainda espaço para que a tecnologia VoIP barateie tarifas de telefonia. Cabe a todos nós agora perceber essas mudanças, e dançar conforme a música, ou melhor, é bom já ir pensando em como dançar a próxima música...

*Plano Nacional de Banda Larga

Contribuído por Filipe Mello de Souza, Web Developer na Taitell Telecom

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