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quinta-feira, abril 12, 2012

Oito tendências de TI para 2012 - Parte 1

Vamos encarar o fato: imaginar as mudanças é uma forma de experimentá-las. E a consequência disso é perceber que elas ocorrem mais devagar do que as ideias.  Assim acontecem, porém, algumas transições transformadoras: quando nos damos conta, tudo mudou, o mercado mudou e quem quer crescer tem que mudar no tempo certo e estar sempre preparado para novas etapas e desafios, seja se reposicionando perante o mercado ou visando aumentar sua base de clientes e faturamento.

Movimentos como os de mídia social e mobilidade terão um impacto sem precedentes na forma como as pessoas se relacionam entre si e com o meio. Cloud computing não é uma novidade, mas avança, promovendo uma onda de consolidação de mercado. Ferramentas de geolocalização, comércio social, TV digital e a chamada gameficação dos negócios ganham espaço. Tudo isso já foi visto, mas alcançará novos patamares em 2012.

Talvez você pense que as coisas estão quase do mesmo jeito. Mas lembre-se: nada será como já foi um dia.

1. Gameficação
Um estudo da SuperData mostra que o mercado brasileiro de social games pode faturar US$ 238 milhões até 2014 – um salto significativo na comparação com os US$ 136 milhões estimados em 2011. Outro levantamento, desta vez divulgado pela Newzoo, em outubro, indica que existem 35 milhões de usuários de jogos sociais no País. Depois de aplicativos que surgiram nas redes sociais como o Foursquare, a expectativa é que a ‘gameficação’ se espalhe para outros segmentos, como uma ferramenta de marketing poderosa. Ou mesmo para trabalhar conteúdos mais densos, como simulações financeiras e declaração de Imposto de Renda, de uma forma mais leve. “Em 2012, veremos a migração desses jogos para o e-commerce, por exemplo, o que mantém o engajamento dos consumidores”, Braulio Medina, sócio da e-Brane e advisor na Lifeboat Foundation.

2. Geolocalização
Esta já figurava na lista de tendências para 2011. Um ano depois, a possibilidade de levar informações ao usuário de acordo com o local em que ele se encontra parece estar mais em alta do que nunca. O Gartner prevê que o mercado de ferramentas de geolocalização somará receitas de US$ 215 bilhões até final de 2012. Cerca de US$ 150 bilhões do orçamento de serviços das operadoras de telecom serão transferidos para aplicações.

3. Comércio social
Em meados de 2010, o Starbucks tornou-se mais uma vez referência de como construir uma marca. A rede internacional de café aliou-se à Gilt Groupe, site que comercializa serviços e produtos de luxo, a fim de oferecer aos clientes com cartão fidelidade MyStarbucksRewards acesso privilegiado  a edições limitadas dos cafés mais raros e luxuosos. Esses clientes tiveram a oportunidade de participar de uma sessão de venda fechada do café San Cristóbal, das ilhas de Galápagos, um dia antes dos próprios membros da Gilt Groupe terem acesso – e semanas antes de a venda ser aberta ao público geral. O que a companhia fez foi recompensar os seus clientes mais fiéis por eles existirem – e fez isso utilizando uma plataforma de comércio social voltada ao mercado de luxo.

Já no Facebook, a interação e troca de recomendações entre os consumidores direciona a venda de ingressos, bens de consumo, passagens aéreas, serviços financeiros, entre outros itens. Assim, a rede social se torna, aos poucos, uma poderosa plataforma de negócios. E o Foursquare não fica atrás. Com o ShopAlert (baseado em geolocalização), os consumidores são alertados quando alguma oferta é lançada na região em que se localiza. Disponível, por enquanto, apenas nos Estados Unidos, a ferramenta mira alavancar as receitas da empresa. Estas são amostras do que 2012 deve trazer de novidades em termos de comércio social e comércio móvel, duas das grandes tendências para o período no mundo.

4. A mídia social a favor dos negócios
Segundo previsões divulgadas recentemente pelo Gartner, o valor que as empresas investem em mídias sociais crescerá mais de 40% em 2012, em relação ao ano que passou, chegando a US$ 14,9 bilhões. “Há uma grande quantidade de empresas monitorando o que se diz sobre a marca, mas as redes sociais ainda são muito pouco usadas para a tomada de decisões e estratégias de longo prazo”, opina Medina, da e-Brane.

O que pode se esperar de 2012, entretanto, é um salto da integração entre mídias sociais e negócios. Para Marcio Saito, presidente da Coffee Bean Technology e blogueiro do IT Web, inicia-se a fase de execução. “O próximo passo será da tecnologia, da criação de soluções. Esse movimento é bastante semelhante ao que aconteceu com o correio eletrônico, em 1994. As empresas usavam fax para se comunicar e a gente nem se lembra disso. Então, as pessoas começaram a trazer o e-mail para o trabalho. Inicialmente, houve resistência, mas, em um prazo de três anos, essas ferramentas transformaram a maneira como nos comunicamos”, compara o especialista.

“Com social media, deve acontecer a mesma coisa. Eu acredito que, dentro do mesmo prazo, ela será incorporada aos processos corporativos, de vendas e marketing. E nem vamos perceber essa mudança, mas ela é radical”, avisa Saito, que aposta no surgimento de redes de nicho, que endereçam problemas bem específicos.

As 4 tendências restantes você confere na terça-feira 17/04/2012

Fonte: ITWeb

Contribuído por Edísio Caribe, Consultor Comercial na Taitell Telecom

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