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terça-feira, agosto 24, 2010

NGN

NGN, Next Generation Network, ou Rede da Próxima Geração.


A oferta de voz sobre IP (VoIp) constitui um dos caminhos de um investimento muito mais amplo em direção à chamada NGN, não se espera evolução significativas para a rede TDM (Time Division Multiplex) que se estabilizaram os investimentos, assim a migração poderá ocorrer de várias maneiras, dependendo da topologia ou da necessidade de negócios de cada empresa.

As redes IP existente no mercado não estão preparadas para suportar VoIP na rede pública, por falta do requisito de qualidade de serviço ou do controle de variação de latência necessidade para a transmissão de voz. A NGN deverá juntar a flexibilidade de banda e configuração de uma rede de dados com a confiabilidade de uma rede TDM.

A migração o empacoteamento da NGN deverá ocorrer em 4 fases.

1º Mantendo-se a infra-estrutura existente com as centrais de classe 4 e 5 e, no meio, VoIP. Nesse caso, a operadora vai investir basicamente em media gateway, que são roteadores que se ligam à rede pública.

2º Nesta fase coloca-se a inteligência nesse meio, ou seja, um servidor para controlar o estabelecimento de chamadas em múltiplos pontos. Assim omedia gateway, o backbone IP e o controlador de chamadas configuram o equivalente a uma arquitetura de central Tandem, de interconexão de centrais.

3º fase As centrais de classe 4 e 5 já podem ser retiradas. O entroncamento com os equipamentos de campo será feito por gateways de linha ou de acesso, que substituirão a concentração dos pares de cobre da rua. Em vez de ampliar a central local, as linhas telefônicas serão conectadas diretamente aos media gateways.

4º fase – A instalação do telefone IP residencial, eliminando os gateways de linha, pois o próprio aparelho já sai em VoIP.

Os telefones IP serão adquiridos na rede varejista e o usuário poderá solicitar à operadora a ativação do aparelho pela internet.

A rede IP pode oferecer qualidade superior à da rede TDM num ambiente controlado, pois é menos sujeita a ruídos.

Contudo, como as atuais redes de telecomunicações suportam os serviços de voz e dados utilizando plataformas independentes e como cerca de 95% da rentabilidade das operadoras está associado aos serviços de voz, permanece o dilema sobre como garantir os fundamentos básicos de desempenho de negócios (ROI, aumento de faturamento, margem operacional otimizada) e realizar novos investimentos em serviços com expectativa de forte crescimento.

Como resposta a esse dilema, a convergência de serviços (voz + dados + vídeo) e redes, também conhecida por Redes de Próxima Geração ou simplesmente NGN (Next Generation Networks ), apresenta-se como a melhor solução para o cumprimento de todas estas metas. A NGN associa uma forte redução nos custos operacionais da rede e viabiliza o incremento de novas fontes de receita, pois provê uma grande diversidade de serviços multimídia de próxima geração, resultando, portanto, no desejado ROI em um prazo significativamente curto. Desse modo, a implementação de redes NGN possibilita sustentar a introdução de uma gama de novos serviços de banda larga, suportada pela rentabilidade dos serviços de voz associados a essa rede convergente.

A onipresença da internet é real, tanto no segmento corporativo, onde o aumento da produtividade é resultante da transformação gerada pelo e-business, como no segmento residencial com a crescente demanda por serviços diferenciados, em particular os relacionados ao entretenimento. São serviços que requerem uma largura de banda cada vez maior e crescentes taxas de transporte que garantam a qualidade e o desempenho esperados pelo usuário.

Se por um lado é real que o tráfego gerado pela internet cresce exponencialmente, e o tráfego de voz se mantém com crescimento mais lento, também é bastante clara a forte queda nas tarifas dos serviços de conectividade e, por conseguinte, das receitas médias geradas por usuário. Além disso, ao contrário do comportamento relativamente previsível do tráfego gerado por serviços de voz, o tráfego gerado pelo ambiente Internet tem enorme volatilidade. Por exemplo, o acesso de centenas de milhares de usuários a uma determinada página durante uma promoção, gerando picos de utilização sem precedentes em um a rede, em um determinado momento, cessando logo em seguida. Portanto, torna-se essencial disponibilizar uma solução de rede que seja extremamente flexível para o provimento de serviços diferenciados e sob demanda, que associe o desempenho e a confiabilidade da atual infra-estrutura das redes de telefonia e de dados e que possa sustentar o crescimento de novas demandas.Analistas e especialistas do mercado de telecomunicações, como a Forrester Research e a Deloitte Consulting, entre outros, observam que é um consenso a tendência de que a tecnologia IP passe a ser o ambiente dominante para o transporte de serviços por pacotes, possibilitando maior flexibilidade no provimento de novos serviços multimídia e de banda larga.Desta forma, a migração de plataformas de telecomunicações para um ambiente que associe as vantagens tecnológicas do protocolo IP (flexibilidade e rapidez no provimento) às vantagens das tecnologias TDM tradicionais (confiabilidade, desempenho e proteção de rede) é um fator crucial para o sucesso futuro de empreendimentos nos segmentos para operação das Redes de Próxima Geração realmente significam para as operadoras de serviços de telecomunicações. Basta lembrar que o ambiente IP permitirá às operadoras oferecer novos serviços, aplicações e comodidade ao seu cliente de uma maneira mais eficiente e de custo mais otimizado do que se adotasse uma rede de serviços baseados por circuitos.

A implementação de uma infraestrutura de rede convergente para o provimento de serviços de voz e dados integrados, em contraste com as atuais plataformas independentes, representa um enorme potencial de redução de custos de operação e manutenção de rede.Verifica-se que, na atual topologia de rede, quanto maior a diversidade de serviços associados, maior será a quantidade de elementos e a complexidade da rede. Mas as NGNs, ao contrário, possibilitam uma redução de até 80% dos elementos de rede de comutação, resultando em até 40% de redução nos custos operacionais e de manutenção da rede. Em mercados competitivos, como o brasileiro, algum as importantes oportunidades de negócio favorecem a introdução gradual de soluções NGN: Reduzindo custos operacionais com VoIP trunking - Atualmente, os serviços de voz e dados são providos por redes independentes e algum as operadoras planejam estender a prestação de serviços de telecomunicações para outras áreas de atuação.

Uma alternativa para a "estratégia de invasão" pode ser a introdução de componentes da Rede de Comutação de Próxima Geração que viabilizem a implementação de redes convergentes e eliminem a necessidade da camada de trânsito de redes. Na etapa inicial seriam implementados softswitches para a realização do controle da rede e dispositivos media-gateways para a interligação das redes de voz e dados existentes possibilitando, assim, a eliminação da camada de trânsito nas redes de telefonia.

Desse modo, a migração dos serviços de voz de uma complexa rede por circuitos para uma rede flexível por pacotes ocasiona uma redução significativa da quantidade de elementos de rede, conseqüentemente, um a redução substancial nos custos de operação e manutenção da rede para o provimento de serviços de longa distância. de serviços de telecomunicações e corporativo.

Em seguida, as diversas aplicações multimídia poderiam ser implementadas por meio da infra - estrutura de softswitches e gateways existentes, gerando novas receitas, agregando valor à rede e disponibilizando, inclusive, serviços para as redes existentes.

Expandindo o horizonte com IP sobre SDH - Outra imediata oportunidade, de custo bastante reduzido, baseia-se na migração da atual rede óptica SDH, de perfil puramente estático, para um modelo mais flexível em direção ao modelo dinâmico e eficiente, planejado com soluções de Redes Ópticas de Próxima Geração. É nessa etapa que se introduz novas funcionalidades aos sistemas SDH existentes, viabilizando a implementação de serviços Ethernet/ Fast Ethernet / Gigabit Ethernet, providos por interfaces de baixo custo integradas aos sistemas SDH. Essa solução protege os investimentos realizados na planta SDH existente e cria novas oportunidades de negócios para a extensão de soluções VPN ou LAN-to-LAN, de custo muito mais competitivo do que as soluções tradicionais.

Na etapa posterior é feita a expansão de novas características de agregação de serviços por pacotes (IP) e por circuitos (SDH) com protocolos baseados em MPLS (multiprotocol label switching), resultando em uma utilização ainda mais eficiente e flexível da infra-estrutura óptica e viabilizando, em poucos meses, o retorno sobre os investimentos.

NGN possibilita gerar novas fontes de receita.

Aplicações multimídia - O impacto das inovações tecnológicas no nosso cotidiano tem ocasionado contínuas e significativas mudanças na relação de comodidade e qualidade de vida das pessoas. A crescente demanda por serviços multimídia, tanto no ambiente residencial como no corporativo, viabiliza uma extensa gama de novas aplicações e oportunidades de crescimento. Vídeo sob demanda, TV interativa, jogos interativos online, e-learning, telemedicina, teletrabalho, web conferencing e websurfing são alguns exemplos associados a novos conteúdos e aplicações multimídia que atendem uma nova demanda por elevada flexibilidade e mobilidade. Estudos realizados pelo Gartner Group apontam que os serviços baseados em aplicações multimídia possibilitam um incremento de 20% nas receitas geradas por usuário.

Comodidade com acesso banda larga flexível - Com o conceito Tripleplay, a Siemens associa tecnologias de acesso banda larga distintas (ADSL, SHDSL e VDSL) visando prover serviços integrados de voz, dados e vídeo, por meio de infra-estrutura de acesso. Um estudo baseado na metodologia do Gartner Group demonstra que as operadoras podem dobrar o fluxo de caixa empregando a abordagem Triple play quando comparada à exploração exclusiva do serviço ADSL.

Ganhos adicionais com uma infra-estrutura eficiente e autogerenciável.

Para garantir o atendimento às necessidades do cliente e disponibilizar serviços e aplicações multimídia com as redes convergentes é imprescindível o provimento de uma infra-estrutura eficiente e flexível que possibilite a melhor utilização do meio de transporte óptico. Dessa forma, as atuais redes ópticas migram de um modelo de conexões estáticas para um modelo que passa a incorporar características de transporte inteligentes, viabilizando o transporte integrado e otimizado de serviços por pacotes (IP) e TDM (SDH, por exemplo), a ocupação de banda sob demanda e o roteamento automático do tráfego.

Incorporando novas funcionalidades e facilidades, as Redes Ópticas de Próxima Geração viabilizam dinamicamente serviços de VPN, largura de banda sob demanda, roteamento óptico e dinâmico, possibilitando, portanto, enorme flexibilidade e otimização de rede com custos reduzidos de implementação para o usuário.

Fonte: http://dicionariodainternet.com.br/cgi-bin/wiki.pl?NGN

Contribuição: Leandro Caldas, Engenharia de Pré-Vendas. Taitell Telecom
 

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