É verdade, amigos, virou realidade para o mercado de telefonia móvel no Brasil. Uma mudança que cedo ou tarde chegaria para nós. Em países da Europa os celulares já possuem há algum tempo 9 dígitos, quem conhece alguém que mora lá, já se deparou com essa numeração diferente.
A modificação, ao contrário da portabilidade, começará pelo código (11) que é o maior mercado de telefonia móvel no país e principal razão hoje para inclusão do nono digito.
Confira abaixo matéria divulgada no Portal IP News a respeito do assunto.
O Conselho Diretor da Anatel decidiu na última quinta-feira (09) aumentar um dígito nos números de telefones móveis na área de código nacional 11 (São Paulo), de forma a resolver o problema de escassez de recursos de numeração nessa área. Existem atualmente nesta área cerca de 27 milhões de números ocupados.
Ao analisar as alternativas existentes - a adoção de um novo código nacional (CN10) sobreposto ao CN11 -, o Conselho considerou os pontos favoráveis e as dificuldades de implementação das duas alternativas e optou pela segunda.
Com esta decisão, no prazo de 24 meses, as prestadoras deverão implementar a possibilidade de discagem de um novo dígito à esquerda nos números de todos os telefones celulares da área 11.
Segundo a Agência, a principal razão para adoção desta alternativa está relacionada à preservação da padronização da forma de discagem utilizada pelos usuários para a realização de chamadas locais e de longa distância. Essa foi uma das principais preocupações apresentadas pelo segmento de representação dos usuários, quando da Consulta Pública e das duas Audiências Públicas realizadas pela Anatel.
Para assegurar a disponibilidade de recursos de numeração até a implantação do nono dígito, a Anatel decidiu adotar medidas complementares que foram sugeridas e discutidas no processo de Consulta Pública, dentre elas: a utilização de série especifica de numeração para os modems 3G e outros dispositivos que não façam comunicação de voz e a identificação de outras séries de numeração que possam ser utilizadas no SMP.
Voltando a comentar, vemos uma alternativa interessante no último parágrafo deste artigo. Os chips ativados para os modems 3G passarão a ter outra série, desta forma não conflitarão – como acontece hoje – com os números para planos de voz e voz+dados. Com essa série diferenciada para os casos de ativações “somente dados” não vão ocupar registros nas bases das operadoras.
Colaboração do Consultor Comercial Edísio Caribé
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