"Trabalhando por e para você"

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quinta-feira, agosto 15, 2013

BUSINESS ANALYTICS: A VIAGEM PARA O SUCESSO

Estive recentemente no evento HP Vertica Big Data Conference: Dirigindo o Futuro do Big Data Analytics. O show em si permitiu visualizar como as outras empresas estão utilizando o HP e seu ecossistema, bem como a forma como as pessoas estão começando a incorporar o Big Data Analytics em suas soluções.

Apesar de cada pessoa no evento ter focado em um conjunto diferente de tecnologias (análise de vídeo, segurança de rede e, no caso da Empirix, tecnologias de comunicação), todos tinham trilhado caminhos parecidos.

No começo...

O ponto de partida foi a tradicional infraestrutura de Business Intelligence  (BI). Não há dúvida de que a capacidade de usar dados disponíveis para melhor entender as exigências do mercado e ganhar vantagem competitiva é de valor inestimável. Um conjunto de ferramentas foi desenvolvido para lidar com os dados e permitir que os usuários cheguem a conclusões úteis. Mas os dados eram limitados.

Como o crescimento da Internet cresceu também a quantidade de dados produzidos. E então veio o “móvel” e a aconteceu a explosão de dados disponíveis.

Entre com Big Data

Cada cliente deixa um rastro. Redes transportam bilhões de mensagens a cada segundo para consultar bancos de dados, garantir a interoperabilidade, medir a Qualidade de Serviço (QoS), acessar conteúdo, prestar serviços, baixar aplicativos e muito mais. E taxa de produção de dados está aumentando a velocidades alucinantes. De qual volume de informações estamos falando? 

Confira este infográfico: How Much Data is Created Every Minute.

Ficou claro que os tradicionais sistemas de BI não poderiam escalar para lidar com este tipo de "Big Data". Você não poderia obter o máximo de valor a partir dos dados disponíveis. E se você tentou, poderia expandir para uma enorme quantidade de recursos e ainda ser incapaz de extrair as respostas de que precisava.


Um novo conjunto de ferramentas teve que ser desenvolvido, combinando líderes visionários, equipes com habilidades avançadas e tecnologias que poderiam lidar com esta deslumbrante variedade de informações.

Soluções Atuais de Análises Corporativas

O ambiente de Big Data apresenta muitas possibilidades. É emocionante imaginar as formas nos capacitarão a transformar clientes múltiplos, redes e fluxos de dados operacionais em informações valiosas que revelam as principais tendências e dar visibilidade para as micro causas.

As organizações podem revolucionar os serviços com soluções analíticas que ajudarão a tomar decisões mais inteligentes, construir fortes relacionamentos de lealdade do cliente e reduzir o “churn”. Mensagens podem ser personalizadas e as empresas podem criar experiências para tornar o engajamento com os clientes mais útil, orientado e divertido.

Mas, a fim de tornar esses dados acessíveis, as organizações precisam da tecnologia certa – algo suficientemente poderoso com capacidade para analisar e correlacionar os dados de forma que se tornem úteis. E imagine o que você pode fazer através de um painel de controle que permita manipular os dados rapidamente e personalizar relatórios para funções de trabalho específicas.

Conforme o tempo passa, eu vejo organizações usando dados que possuem não somente para tomar decisões sobre suas atuais situações, mas também para prever como podem atender às necessidades de seus clientes ou alcançar estes clientes antes que os problemas apareçam. Soluções de serviço serão adaptadas e personalizadas de forma natural, aumentando a lealdade do cliente.

Como você vê a revolução do Big Data em suas oportunidades de negócios? Comente abaixo.

Quer ler mais sobre o Big Data? Leia: Dump Pipes? Not if Big Data Has its Say.

Navdeep Alam – Nav on Twitter | Posts by Nav
Na função de Diretor de Engenharia da Empirix, Nav está melhorando a forma como clientes de Telecom usam a visualização, relatórios e análises de dados para aumentar dados, ganhar valor e ROI. Trabalhou anteriormente como diretor de arquitetura de dados na Mzinga, onde desenvolveu inteligência social e de negócios, data mining e análise para softwares sociais corporativos,e também desenvolveu modelos de relevância humana e de conteúdo, redes e algoritmos subjacentes.

Fonte: http://blog.empirix.com/2013/08/14/business-analytics-the-journey-to-success/
Traduzido para o português pela Taitell Telecom
 

quinta-feira, julho 05, 2012

Offload em redes 3G

O número de dispositivos com acesso às redes móveis, como celular e tablets, vem aumentando quase que de forma exponencial no mundo todo. Podemos estimar que em breve o tráfego nas redes móveis atingirá valores inimagináveis hoje gerando a necessidade de grandes investimentos por parte das operadoras 3G.

Este crescimento acelerado gera grandes problemas para as operadoras (os provedores deste tipo de serviço).
Problemas tais como garantir o atendimento quando ocorre uma grande concentração de pessoas em um mesmo local. Fato que pode acontecer em eventos ou jogos que reúnem grandes quantidades de pessoas com seus smartphones, enviando mensagens, fotos e até vídeos. Em ocasiões assim por melhor que seja a rede haverá sobrecarga e o serviço se torna insuficiente e frustrante para o usuário.

Como expandir, então as redes móveis de forma a acompanhar este crescimento, garantindo cobertura e qualidade, sem aumentar o preço a ser cobrado por este serviço. Este é um grande desafio que deve considerar uma nova possibilidade: o offload da rede 3G/GSM.
O offload nada mais é do que desviar o tráfego da rede móvel, para outra com mais disponibilidade sempre que possível. Isso já ocorre hoje, de modo quase que imperceptível para o usuário, pois certamente quando chegamos em um ambiente coberto por uma rede Wi-Fi transferimos o acesso que temos da rede 3g para o Wi-Fi. Isto é desviamos o nosso acesso à internet da rede 3G para a rede Wi-Fi seja de forma manual ou automática. Desse modo estamos tirando trafego da rede 3G e transferindo para a rede WI-Fi fazendo assim o offload da rede 3g. 

Mas da forma como é hoje o offload não funciona, pois o processo não é fácil. Você precisa ligar o Wi-Fi, procurar a rede e se autenticar, a rede que você tem em casa é diferente do trabalho, do shopping, do aeroporto… enfim, não é um processo simples para maioria dos usuários.

Em resumo, hoje, mesmo que cobrissem a cidade toda com Wi-Fi, acabaríamos ainda usando o 3G por comodidade ou desconhecimento, e não ocorreria o offload.

Inicialmente os provedores de serviço viam o Wi-Fi como tecnologia concorrente e não como solução, já que ele usa freqüências não licenciadas. Ou seja, todos podem usá-las, o que pode causar congestionamento destas freqüências. Mas como a tecnologia sempre tem um jeito para tudo e a falta de opções sempre aguça a imaginação em 2003 foi finalizada a especificação do Wireless Internet Service Provider roming (WISPr), que visava automatizar o login em hotspots (principal fator para o funcionamento do offload). Porém nesta ocasião os problemas de interoperabilidade impediram o sucesso deste protocolo em larga escala.

Já em 2010 algumas empresas se uniram e formaram o Hotspot 2.0 Task Group no Wi-Fi Alliance, com o objetivo de criar um padrão que permitisse a autenticação e roaming em redes Wi-Fi de forma simples, como ocorre nas redes 3G.

O Hotspot 2.0 tem três itens fundamentais, ou seja, os já conhecidos WPA-Enterprise e a autenticação via EAP e o novo protocolo 802.11u.

O WPA-Enterprise e a autenticação via EAP já estão disponíveis e são usados normalmente em redes empresariais, onde a autenticação é feita através de usuário e senha.

Já o protocolo 802.11u aprovado pelo Wi-Fi Alliance em fevereiro de 2011 tem como principal idéia associar-se a um hotspot de modo transparente, como ocorre nas conexões em redes móveis. Você simplesmente liga seu celular e ele se associa à rede da sua operadora, não sendo necessário escolher a rede ou digitar usuário e senha.

O protocolo 802.11u conta com melhorias que permitem que a rede anuncie seus recursos e requerimentos permitindo que o dispositivo com Wi-Fi escolha automaticamente a rede de acordo com as suas credenciais. Desta forma se você estiver andando com seu celular pela rua e a operadora dispõe de rede Wi-Fi neste ponto seu smartphone encontra a rede, percebe que ela pede as suas credenciais e seu smartphone, já com tem estas credenciais gravadas no chip, automaticamente associa-se a esta rede, e passa a utilizá-la para o tráfego de dados descongestionando a rede 3G para o tráfego de dados.

Esta é uma maneira de tirar trafego de dados da rede 3G descongestionando-a e mesmo assim note que a rede móvel (3G) continua sendo usada para a realização das chamadas telefônicas.

Com esta nova tecnologia a operadora pode contar com banda extra para atender seus clientes, deixando-os mais satisfeitos.

Aguardem mais novidades...

Contribuído por Francisco Sanches, Diretor da Taitell Telecom

quarta-feira, junho 06, 2012

Bem vindo ao IPv6!... E daí?

IPv6 para lá IPv6 para cá. A quanto tempo não estamos ouvindo falar que este novo protocolo substituiria o famoso IPv4. O que isso então significa? Por que devo me importar com essa mudança, que ocorre finalmente hoje? Abaixo algumas considerações interessantes sobre o novo protocolo.
1. O que é IP?
IP é o protocolo de comunicação usado nas redes particulares de internet em residências e empresas. O Internet Protocol foi criado no fim da década de 70 com a missão de fazer dois computadores “conversarem” e interligar as redes. O IP possui um esquema de endereçamento parecido com os números de telefone.

Cada computador do mundo tem um número para acessar a internet, usado para identificar a máquina na rede, o que possibilita que um email, por exemplo, chegue até você. Quando alguma amigo manda um email, a mensagem é dividida em pequenos pacotes (chamados pacotes de IP) que possuem o endereço de IP de origem (o do seu amigo) e o de destino (o seu). É a internet que se vira para encontrar esses endereços, sem que você precise se preocupar com isso.

2. Por que o IPv4 será substituído?
O protocolo IP em sua versão atual (a versão quatro, rotulada como IPv4) já é bastante antiga e tem muitos problemas. Os mais graves são falhas de segurança, que periodicamente são descobertas e não têm solução. Além disso, o IPv4 já esgotou sua capacidade de expansão. Cada computador ligado à internet – seja um computador pessoal, uma estação de trabalho ou um servidor que hospeda um site – precisa de um endereço único que o identifique na rede.

O IPv4 define, entre outras coisas importantes para a comunicação entre computadores, que o número IP tem uma extensão de 32 bits. Com 32 bits, o IPv4 tem disponíveis em teoria cerca de 4 bilhões de endereços IP. Se contarmos que o planeta tem 6 bilhões de habitantes e que cada dispositivo ligado na internet (o que inclui smartphones, PCs, notebooks e afins) precisa de um número só dele, é fácil perceber que a conta não fecha. Esse número um dia vai acabar. E esse dia está próximo: algumas previsões dão conta de que os endereços IP vão acabar por completo em 2012.

3. Quais são as vantagens do IPv6?
A maioria dos ataques contra computadores hoje na internet só é possível devido a falhas no protocolo IP. A nova geração do protocolo IP, o IPv6, resolve grande parte dos problemas de segurança da internet hoje, herdados justamente do projeto antiquado do IPv4. O IPv6 provavelmente será uma dor de cabeça sem tamanho para os hackers criminosos.

Porém, o maior avanço será na quantidade de novos endereços disponíveis. O IPv6 define 128 bits para endereçamento, contra os 32 bits do IPv4. Isso dá ao novo protocolo cerca de 3,4 × 10^38 endereços disponíveis (ou 340 seguido de 36 zeros). Para quem não quiser fazer a conta, basta saber que são muitos bilhões de quatrilhões de endereços disponíveis, garantindo que não vai faltar números IP para os humanos por milênios.

Esse aumento no número de endereços possibilita a chamada “internet das coisas”. Com tantos endereços de IP disponíveis, vai ser possível que “coisas” – da cafeteira na cozinha ao carro na garagem – tenham um computador próprio, um IP próprio e, consequentemente, estejam integrados em rede.

4. Por que o novo protocolo está sendo testado?
Os eventos sobre IPv6 tem o objetivo de chamar a atenção de todos para a transição tecnológica entre os dois protocolos, necessária para que a internet continue crescendo e evoluindo, e incentivar que organizações de todos os setores – fornecedores de serviços de Internet, fabricantes de hardware, fornecedores de sistemas operacionais e empresas de internet – preparem o quanto antes seus serviços para o IPv6. É bom que fique claro que os testes não refletem nenhum improviso: trabalha-se no desenvolvimento do IPv6 desde 1992, e desde 1999 existe o IPv6 Forum.

5. Já existem sites disponíveis em IPv6?
O site do Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologias de Redes e Operações traz um validador onde é possível detectar se determinado site está pronto para usuários IPv6. Para ver se um site está pronto para no novo protocolo, basta fazer o teste com a URL em http://validador.ipv6.br.

6. Quando o novo protocolo entra em funcionamento oficialmente?
Essa transição entre os dois protocolos será feita gradualmente. As duas tecnologias são incompatíveis, então a ideia é manter o que está funcionando hoje da forma que está: computadores que estão funcionando conectados ao IPv4 continuarão funcionando assim, e o novo protocolo vai ser simplesmente acrescentado aos dispositivos.

7. E quando o IPv4 vai deixar de existir?
A transição entre IPv4 e IPv6 vai ser gradual. Ou seja, mesmo que  não existão endereços IPv4 disponíveis para novos usuários e serviços de internet, o protocolo não deixará de existir. Quem estiver conectado pelo protocolo antigo pode seguir conectado dessa forma.

8. Partimos do IPv4 para o IPv6. O que aconteceu com o IPv5?
O IPv5 foi uma pequena modificação no IPv4 para trafegar voz e vídeo. O IPv5 foi uma versão experimental que nunca foi introduzida ao público geral. A mudança do IPv4 para o IPv6 não foi um “salto de versão”. O número 5 apenas não pode ser usado para designar a versão do protocolo IP que segue a 4 simplesmente porque está reservado para outro tipo de protocolo.

9. Como eu faço para descobrir se meu computador é compatível com o IPv6?
O Terra, um dos sites pioneiros na adoção do IPv6, preparou um teste para que o usuário consiga verificar se o seu dispositivo está preparado para acessar serviços no novo protocolo. O teste está disponível aqui.

FONTE: Terra IPv6 Blog

Contribuído por Filipe Mello de Souza, Web Developer na Taitell Telecom

terça-feira, abril 17, 2012

Oito tendências de TI para 2012 - Parte 2

Continuação da matéria publicada em 12/04/2012 "Oito tendências de TI para 2012 - Parte 1"


5. Mobilidade
Até 2015, os projetos de desenvolvimento de aplicações voltadas para smartphones e tablets vão superar os projetos nativos de PCs a uma taxa de quatro para um, mostram as projeções do Gartner. “Hoje, temos o Facebook e o Foursquare, por exemplo, que possuem alguns recursos, mas que não desempenham a função de socializar.  Os aplicativos mobile devem começar a ser fator de socialização”, vislumbra Medina.

Para o especialista, 2012 reserva muito mercado para os tablets – e uma boa briga entre os grandes players. “A cada notícia divulgada sobre empresas chinesas produzindo um dispositivo muito barato, a indústria se assusta. Mas cada pessoa que trabalha no mundo da informação terá um tablet”, arrisca o especialista, que aponta a Amazon como uma das maiores promessas do segmento, ao investir pesadamente em conteúdo.

6. Computação em nuvem
Aqui, mais do mesmo. A aposta é que a cloud computing se estabeleça completamente como solução para pequenas e médias empresas (não se surpreenda se você já tiver ouvido isso antes). Por mais que o Gartner insista que, até 2015, os serviços de nuvem de baixo custo vão somar até 15% do faturamento dos principais players, as grandes ainda devem mostras resistência, em 2012, por questões de segurança. “Este será o ano da cloud para start-ups”, confirma o executivo da e-Brane.

De qualquer forma, é um caminho sem volta. E essa afirmação pode ser justificada pelo movimento dos grandes players em 2011, ao absorverem empresas especializadas em cloud computing. Em dezembro, a SAP adquiriu a Sucess Factors, por US$ 3,4 bilhões; a Oracle, por sua vez, arrematou a RightNow (concorrente da Salesforce) por US$ 1,5 bilhão, em outubro. Enquanto isso, Salesforce, Amazon e Google atacam. Esta tendência de consolidação deverá continuar no ano que se inicia.

“A migração das grandes empresas para o ambiente na nuvem vai acontecer. No momento em que elas descobrem que não é necessário sustentar uma infraestrutura dentro de casa, basta chegar a hora de mudar. A cada três ou quatro anos, o hardware fica obsoleto e precisa ser atualizado. Com software, isso acontece anualmente. Veremos isso acontecer em 2012”, afirma Saito, da Coffee Bean.

7. Inteligência Artificial
A relação entre homem e máquina jamais será a mesma. Graças à tecnologia de Inteligência Artificial, 2012 será o ano que as pessoas vão se comunicar com o computador. É o que Medina, especialista no assunto, garante. “No Brasil, a Siri [assistente pessoal embarcado no iPhone 4S, lançado em 2011] ainda não é realidade porque os preços do aparelho não são razoáveis. Mas ela deve ser levado também para o Android e começar a ser usado por nós”, diz.

Mais do que apenas um comando por voz, vamos começar a dar ordens de busca aos dispositivos, para que descubram, por exemplo, restaurantes na faixa de R$ 30 a R$ 60 em um raio de 3 km a partir da localização do usuário. Para isso, a tecnologia conta com mais processamento da linguagem e tem, por trás de tudo, máquinas semânticas muito poderosas.

8. TV digital
“A TV digital é uma grande tendência e uma via de mão dupla, pois o usuário não só consome informação, mas cria a grade da TV em tempo real”, pontua Medina, que acrescenta: “naturalmente, existe a demora das trocas dos televisores e um período de adaptação, porque cada canal trabalha com uma tecnologia, mas veremos os primeiros grandes testes acontecendo. Sem dúvida, haverá evolução em termos de hardware e a TV digital será realidade até o fim do ano”.

Outro passo dessa transformação é a TV social. Hoje, já existem aplicativos como o Get Glue, que permite ao telespectador fazer o “check in” em um programa de TV e conversar com pessoas em todo mundo sobre o que está acontecendo.

Fonte: ITWeb

Contribuído por Edísio Caribe, Consultor Comercial na Taitell Telecom

quinta-feira, abril 05, 2012

Anatel quer padronizar tarifas de telefonia celular

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está estudando a possibilidade de impedir que as operadoras de telefonia celular cobrem preços diferentes nas ligações para aparelhos da mesma ou da companhia concorrente. As empresas que operam no Brasil diferenciam seus preços, sendo que cobram valores mais baixos para as ligações feitas entre os celulares da mesma companhia, como parte de uma estratégia para atrair consumidores.

De acordo com o conselheiro Rodrigo Zerbone em entrevista para o jornal Folha de S. Paulo, esta estratégia “cria uma barreira” na mudança de operadora, pois o cliente se sente preso à companhia devido à família e aos amigos, que possuem números da mesma empresa. Segundo Zerbone, esta prática diminui a competição entre as empresas e desestimula os investimentos.

Impedir preços diferenciados

Na tentativa de impedir a cobrança diferenciada nas ligações, a Anatel está estudando, primeiramente, encerrar com a taxa de interconexão, que é um valor cobrado em todas as ligações de aparelhos móveis. No entanto, a Anatel não irá acabar com as taxas cobradas nas ligações de fixo para telefones celulares. Atualmente, esta taxa varia de R$ 0,34 a R$ 0,40.

Fonte: Notíciasbr

Contribuído por Filipe Mello de Souza, Web Developer na Taitell Telecom

quinta-feira, março 01, 2012

Em 2016, 60% do tráfego de dados estará concentrado em 1% da superfície do planeta

A apresentação do presidente e CEO da Ericsson, Hans Vestberg, que encerrou o penúltimo dia do Mobile World Congress voltou a dar ênfase a como as tecnologias de comunicação e informação (TICs) podem transformar a sociedade conectada. Vestberg previu que em 2016 cerca de 30% da população mundial viverão em áreas urbanas que corresponderão a apenas 1% da superfície da Terra e serão responsáveis por 60% de todo tráfego de dados gerado globalmente.

Segundo Vestberg, os números impressionam e representam um desafio para operadoras, que para conseguir atender a tamanha demanda precisarão otimizar as redes, agregando inteligência de gerenciamento e implantando picocélulas para aumentar capacidade em locais de maior densidade.

O vice-presidente e head da unidade de negócio de rede da Ericsson, Johan Wibergh, acredita que a chave para o sucesso das operadoras estará na capacidade destas de minimizar as interferências de sinais das diferentes tecnologias. “Separando as tecnologias em diferentes picocélulas é possível conseguir um ganho de até dez vezes em throughput, diminuir três vezes a carga de sinalização e economizar quatro vezes mais em consumo de bateria”, afirma Wibergh.

Música digital

A indústria da música foi citada como um dos exemplos de transformação a partir das oferta de TICs. O executivo da Universal Music, Pelle Lidell, lembrou a queda exponencial das receitas da indústria fonográfica a partir de 2000, com o lançamento do Napster. “Em vez de abraçar a evolução tecnológica, lutamos contra ela”, conta. Depois de absorver novidades como o Spotify, a indústria da música recuperou os níveis de receita de 2000; em 2011, os formatos digitais já representavam 57% da composição das receitas da indústria; e, para 2012, a previsão é de que essa participação seja de 70%.

Fonte: Teletime News

Contribuído por Filipe Mello de Souza, Web Developer na Taitell Telecom

quinta-feira, fevereiro 09, 2012

O IPv6 para os usuários finais

IPv6 é abreviação de Internet Protocol version 6 ou, em português, Protocolo Internet versão 6. Um protocolo consiste em um conjunto de regras que permitem a comunicação entre dispositivos. Grosso modo, protocolo é uma "linguagem". O IP é a base da Internet e a versão utilizada atualmente é a versão 4 (IPv4).

O IPv6 é necessário porque os endereços livres no IPv4 estão se acabando. As previsões indicam que eles se esgotarão em breve. Sem novos números IP seria muito complicado conectar novos usuários à Internet. Seu crescimento ficaria muito prejudicado. No IPv6 a quantidade de endereços disponível é muito maior que no IPv4, o que permitirá a continuidade do crescimento da rede. Prevê-se que ambos, IPv4 e IPv6, funcionem lado a lado na Internet por muitos anos. Mas, a longo prazo, o IPv6 substituirá o IPv4.

Se compararmos o endereço IP com o endereço de uma casa, com a adoção do IPv6 será como se todas as casas ganhassem um número novo, mas diferente do antigo, como um código. Dessa forma as casas teriam ainda seu número antigo e o novo código: eles não se misturariam ou se confundiriam, porque seriam diferentes. Ambos poderiam ser usados para se chegar às casas, mas quando todas elas recebessem o novo código o antigo poderia ser deixado de lado.

A implantação do IPv6 deve ser transparente para os usuários finais (domésticos). Ou seja, se tudo der certo, pouca coisa mudará: seu computador será configurado automaticamente, a Internet continuará a funcionar e a evoluir e você notará, com o passar do tempo, mais aplicações facilitando a comunicação fim a fim entre as pessoas, como as de vídeo conferência, VoIP e colaboração, entre outras.

Algumas coisas serão mais fáceis. Por exemplo, se você tem uma pequena rede na sua casa, com diversos computadores ou ainda com outros dispositivos, cada um deles terá um endereço IP fixo e válido na Internet. Isso significa que você não precisará mais que um computador ou roteador seja responsável pelo compartilhamento da conexão (tecnicamente, chamamos isso de NAT - Network Address Translation).

Com os IPs válidos, ficará mais simples acessar os dispositivos remotamente, de forma segura. Você poderá, por exemplo, utilizar sua impressora doméstica do computador de seu serviço, se assim o desejar. Alguns outros equipamentos em sua casa poderão também ser ligados à Internet, como fogões, geladeiras, cafeteiras, lâmpadas, câmeras de vigilância, etc., dessa forma, você poderá controlá-los ou visualizar seu estado à distância.

Se a implantação do IPv6 falhar, você notará que a Internet continuará a funcionar... Mas, provavelmente, o ritmo em que novas aplicações interessantes aparecem diminuirá bastante. Talvez o acesso à rede também fique mais caro.

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